sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Cientistas da ONU culpam mais claramente o homem por aquecimento global
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Importantes cientistas do clima disseram nesta sexta-feira que há mais certeza do que nunca que a atividade humana é a principal responsável pelo aquecimento global, e alertaram que o impacto das emissões de gases do efeito estufa pode durar séculos.

O relatório do Painel Integovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) minimiza a desaceleração do aquecimento nos últimos 15 anos, argumentando que há variações naturais que mascaram a tendência de aquecimento no longo prazo. O texto diz que a Terra deve esquentar ainda mais e enfrentar mais ondas de calor, inundações, secas e elevação do nível dos mares à medida que os gases do efeito estufa se acumulam na atmosfera. Os oceanos se tornariam mais ácidos, numa ameaça à vida marinha.
 "É extremamente provável que a influência humana seja a causa dominante para o aquecimento observado desde meados do século 20", disse o sumário divulgado após uma semana de discussões em Estocolmo. O texto deve servir para amparar decisões de gestores públicos na migração dos combustíveis fósseis para as energias mais limpas. "Extremamente provável" significa uma probabilidade de pelo menos 95 por cento.
No relatório anterior, de 2007, essa probabilidade era calculada em 90 por cento, e em 2001 era de 66 por cento. O relatório, compilado a partir do trabalho de centenas de cientistas, enfrentará escrutínio extra neste ano, já que o relatório de 2007 incluiu um erro que exagerava o ritmo de degelo dos glaciares do Himalaia. Uma revisão externa posterior concluiu que o erro não afetava as conclusões principais. Céticos que questionam as provas da ação humana no aquecimento e a necessidade de ações urgentes ficaram animados com o fato de as temperaturas terem subido mais lentamente nos últimos anos, apesar do aumento nas emissões de gases do efeito estufa.
O IPCC reiterou em relação a 2007 que o aquecimento é uma tendência "inequívoca", e disse que alguns efeitos durarão por muitas gerações.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

BISPOS APELAM CONTRA O PERIGO DO ABORTO EM COMUNICADO NO FIM DO RETIRO

22-09-2013 COMUNICADO

Reunidos no Lubango, por ocasião do seu retiro espiritual anual, os BISPOS CATÓLICOS DE ANGOLA tiveram conhecimento da retomada da discussão sobre a  despenalização do aborto. Sobre este  assunto, a CEAST já tornou clara a sua posição, nas mensagens de 18 de Novembro de 2011, sob o título de O inviolável direito à vida, e de 02 de Março de 2013, intitulada: A Igreja ao serviço da vida . Dada, porém, a gravidade deste problema, chamamos a atenção dos cristãos e dos Angolanos, em geral, sobre os seguintes pontos:
1.    O aborto é contra a Lei Divina, porque a vida pertence a Deus, Seu Absoluto Autor e Senhor (cf. Ex. 20,13). Por isso, nenhuma criatura se pode arrogar o direito de suprimi-la sob qualquer pretexto.
2.    O aborto é contra a nossa identidade cultural. Por isso, tudo o que pretenda legitimá-lo sob o eufemismo de despenalização, constitui desprezo pelos valores fundamentais da sociedade angolana, na diversidade dos seus povos.
3.    Lembramos que a eventual despenalização do aborto constituiria um atentado real à segurança nacional, à soberania e à nossa sobrevivência como povo.
4.    Parece-nos gravemente contraditório que, num passado bastante recente, tenhamos exultado de alegria por a nossa Constituição ter abolido a pena de morte, e que agora paire no horizonte pátrio a legalização da morte de inocentes, mascarada sob o nome de despenalização do aborto ou de direito de saúde reprodutiva da mulher.
5.    Parece que perdemos a memória histórica:  o tráfico dos escravos, as tristes guerras de conquista, agravadas pelas, felizmente, já passadas guerras fratricidas, tudo isto engendrou a cultura de morte e despovoou drasticamente o nosso País. Isto devia unir-nos na defesa e promoção da vida.
Exortamos, novamente, os cristãos e a quantos amam a vida e por ela trabalham, a não apoiarem projectos e leis contrários à cultura da vida.
À Virgem Maria, Mama Muxima, que acolheu Jesus Cristo, o Filho de Deus, no seu ventre virginal, pedimos que nos ajude a defender a vida, sobretudo a dos frágeis e indefesos.

            Lubango, aos 21 de Setembro de 2013.
                Os Bispos Católicos de Angola

domingo, 8 de setembro de 2013

A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança!

 
CHAMADA
Queria agradecer a todos aqueles que, de vários modos, aderiram à vigília de oração e de jejum de ontem de noite. Agradeço as várias pessoas que ofereceram os seus sofrimentos por esta intenção. Agradeço as autoridades civis, bem como os membros de outras comunidades cristãs e de outras religiões e os homens e mulheres de boa vontade que viveram, nessa circunstância, momentos de oração, jejum e reflexão.
Mas o compromisso deve seguir adiante: continuemos com a oração e com as obras de paz! Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fraticida. Rezemos também pelos outros países do Oriente Médio, particularmente pelo Líbano, para que encontre a desejada estabilidade e continue a ser um modelo de convivência; pelo Iraque, para que a violência sectária dê lugar à reconciliação; pelo processo de paz entre israelenses e palestinos, para que possa avançar com decisão e coragem. E rezemos pelo Egito, para que todos os egípcios, muçulmanos e cristãos, se comprometam em construir juntos uma sociedade para o bem de toda a população.
A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança!
Papa Francisco

sábado, 7 de setembro de 2013

...abre-te ao diálogo, à reconciliação: olha a dor do teu irmão.


Papa Francisco reza por pas na Síria em celebração neste sábado (7) no Vaticano (Foto: Filippo Monteforte/AFP)
«Deus viu que isso era bom» (Gn 1,12.18.21.25). A narração bíblica da origem do mundo e da humanidade nos fala de Deus que olha a criação, quase a contemplando, e repete uma e outra vez: isso é bom. Isso, queridos irmãos e irmãs, nos permite entrar no coração de Deus e recebermos a sua mensagem que procede precisamente do seu íntimo.
Podemos nos perguntar: qual é o significado desta mensagem? O que diz esta mensagem para mim, para ti, para todos nós?
1. Simplesmente nos diz que o nosso mundo, no coração e na mente de Deus, é “casa de harmonia e de paz” e espaço onde todos podem encontrar o seu lugar e sentir-se “em casa”, porque é “isso é bom”. Toda a criação constitui um conjunto harmonioso, bom, mas os seres humanos em particular, criados à imagem e semelhança de Deus, formam uma única família, em que as relações estão marcadas por uma fraternidade real e não simplesmente de palavra: o outro e a outra são o irmão e a irmã que devemos amar, e a relação com Deus, que é amor, fidelidade, bondade, se reflete em todas as relações humanas e dá harmonia para toda a criação. O mundo de Deus é um mundo onde cada um se sente responsável pelo outro, pelo bem do outro. Esta noite, na reflexão, no jejum, na oração, cada um de nós, todos nós pensamos no profundo de nós mesmos: não é este o mundo que eu desejo? Não é este o mundo que todos levamos no coração? O mundo que queremos não é um mundo de harmonia e de paz, em nós mesmos, nas relações com os outros, nas famílias, nas cidades, nas e entre as nações? E a verdadeira liberdade para escolher entre os caminhos a serem percorridos neste mundo, não é precisamente aquela que está orientada pelo bem de todos e guiada pelo amor?
Fieis fazem vigília por paz na Síria no Vaticano (Foto: Filippo Monteforte/AFP)2. Mas perguntemo-nos agora: é este o mundo em que vivemos? A criação conserva a sua beleza que nos enche de admiração; ela continua a ser uma obra boa. Mas há também “violência, divisão, confronto, guerra”. Isto acontece quando o homem, vértice da criação, perde de vista o horizonte da bondade e da beleza, e se fecha no seu próprio egoísmo.
Quando o homem pensa só em si mesmo, nos seus próprios interesses e se coloca no centro, quando se deixa fascinar pelos ídolos do domínio e do poder, quando se coloca no lugar de Deus, então deteriora todas as relações, arruína tudo; e abre a porta à violência, à indiferença, ao conflito. É justamente isso o que nos quer explicar o trecho do Gênesis em que se narra o pecado do ser humano: o homem entra em conflito consigo mesmo, percebe que está nu e se esconde porque sente medo (Gn 3, 10); sente medo do olhar de Deus; acusa a mulher, aquela que é carne da sua carne (v. 12); quebra a harmonia com a criação, chega a levantar a mão contra o seu irmão para matá-lo. Podemos dizer que da harmonia se passa à desarmonia? Mas, podemos dizer isso: que da harmonia se passa à desarmonia? Não. Não existe a “desarmonia”: ou existe harmonia ou se cai no caos, onde há violência, desavença, confronto, medo...
È justamente nesse caos que Deus pergunta à consciência do homem: «Onde está o teu irmão Abel?». E Caim responde «Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9). Esta pergunta também se dirige a nós, assim que também a nós fará bem perguntar:
- Acaso sou o guarda do meu irmão? Sim, tu és o guarda do teu irmão! Ser pessoa significa sermos guardas uns dos outros! Contudo, quando se quebra a harmonia, se produz uma metamorfose: o irmão que devíamos guardar e amar se transforma em adversário a combater, a suprimir. Quanta violência surge a partir deste momento, quantos conflitos, quantas guerras marcaram a nossa história! Basta ver o sofrimento de tantos irmãos e irmãs. Não se trata de algo conjuntural, mas a verdade é esta: em toda violência e em toda guerra fazemos Caim renascer. Todos nós! E ainda hoje prolongamos esta história de confronto entre os irmãos, ainda hoje levantamos a mão contra quem é nosso irmão. Ainda hoje nos deixamos guiar pelos ídolos, pelo egoísmo, pelos nossos interesses; e esta atitude se faz mais aguda: aperfeiçoamos nossas armas, nossa consciência adormeceu, tornamos mais sutis as nossas razões para nos justificar. Como fosse uma coisa normal, continuamos a semear destruição, dor, morte! A violência e a guerra trazem somente morte, falam de morte! A violência e a guerra têm a linguagem da morte!
7/9 - Homem segura bandeira da paz durante vigília pela Síria na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: AP)Depois do Dilúvio, cessou a chuva, surge o arco-íris e a pomba traz um ramo de oliveira. Penso também hoje naquela oliveira que os representantes das diversas religiões plantamos em Buenos Aires, na Praça de Maio, no ano 2000, pedindo que não haja mais caos, pedindo que não haja mais guerra, pedindo paz.
3. E neste ponto, me pergunto: É possível percorrer o caminho da paz? Podemos sair desta espiral de dor e de morte? Podemos aprender de novo a caminhar e percorrer o caminho da paz? Invocando a ajuda de Deus, sob o olhar materno da Salus Populi romani, Rainha da paz, quero responder: Sim, é possível para todos! Esta noite queria que de todos os cantos da terra gritássemos: Sim, é possível para todos! E mais ainda, queria que cada um de nós, desde o menor até o maior, inclusive aqueles que estão chamados a governar as nações, respondesse: - Sim queremos! A minha fé cristã me leva a olhar para a Cruz. Como eu queria que, por um momento, todos os homens e mulheres de boa vontade olhassem para a Cruz! Na cruz podemos ver a resposta de Deus: ali à violência não se respondeu com violência, à morte não se respondeu com a linguagem da morte. No silêncio da Cruz se cala o fragor das armas e fala a linguagem da reconciliação, do perdão, do diálogo, da paz. Queria pedir ao Senhor, nesta noite, que nós cristãos e os irmãos de outras religiões, todos os homens e mulheres de boa vontade gritassem com força: a violência e a guerra nunca são o caminho da paz! Que cada um olhe dentro da própria consciência e escute a palavra que diz: sai dos teus interesses que atrofiam o teu coração, supera a indiferença para com o outro que torna o teu coração insensível, vence as tuas razões de morte e abre-te ao diálogo, à reconciliação: olha a dor do teu irmão – penso nas crianças: somente nelas... olha a dor do teu irmão, e não acrescentes mais dor, segura a tua mão, reconstrói a harmonia perdida; e isso não com o confronto, mas com o encontro! Que acabe o barulho das armas! A guerra sempre significa o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade. Ressoem mais uma vez as palavras de Paulo VI: «Nunca mais uns contra os outros, não mais, nunca mais... Nunca mais a guerra, nunca mais a guerra! (Discurso às Nações Unidas, 4 de outubro de 1965: ASS 57 [1965], 881). «A paz se afirma somente com a paz; e a paz não separada dos deveres da justiça, mas alimentada pelo próprio sacrifício, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade» (Mensagem para o Dia Mundial da Paz, de 1976: ASS 67 [1975], 671). Irmãos e irmãs, perdão, diálogo, reconciliação são as palavras da paz: na amada nação síria, no Oriente Médio, em todo o mundo! Rezemos, nesta noite, pela reconciliação e pela paz, e nos tornemos todos, em todos os ambientes, em homens e mulheres de reconciliação e de paz. Assim seja.
 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

...Abandonem toda vã pretensão de uma solução militar.

Papa pede ao G-20 para que busque uma solução pacífica na Síria
                     
PapaPaz“Sem paz não há nenhum tipo de desenvolvimento econômico”, afirmou o papa Francisco em uma mensagem enviada ao presidente da Federação Russa, Vladmiri Putin, que nestes dias, em São Petersburgo, preside a reunião do G-20, grupo de países das economias mais emergentes do mundo. O papa chamou a atenção para os conflitos armados. “Um quadro dramático de miséria, fome, enfermidade e morte”, explicou.
Disse que, apesar da reunião não ter como principal objetivo a segurança internacional, o G-20 não pode deixar de refletir sobre a situação do Oriente Médio, especialmente da Síria. “Infelizmente, dói constatar que demasiados interesses prevaleceram desde o começo do conflito sírio, impedindo encontrar uma solução que evitasse o inútil massacre do qual somos testemunhas”, lamentou.
O papa pediu aos líderes dos países do G- 20 para que não permaneçam inertes com relação ao drama que vive a Síria. “Lanço um apelo urgente para que ajudem a encontrar formas de superar os diferentes contrastes e abandonem toda vã pretensão de uma solução militar. Isto é, em vez disso, um novo compromisso de buscar, com coragem e determinação, uma solução pacífica por meio do diálogo e da negociação entre as partes interessadas, com o apoio unânime da comunidade internacional”, clamou.
Segundo o papa Francisco, “a economia mundial crescerá à medida em que seja capaz de permitir uma vida digna a todos os seres humanos, desde os anciãos às crianças, ainda que no seio materno; não somente aos cidadãos dos países membros do G20, mas a cada habitante da terra, inclusive os que se encontram em situações sociais mais difíceis ou nos lugares mais remotos”.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Dia 7 de Setembro - Oração e jejum pela Paz na Síria e no mundo inteiro.

Hoje, queridos irmãos e irmãs,
queria fazer-me intérprete do grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.
Vivo com particular sofrimento e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra; mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que se preanunciam.
Dirijo um forte Apelo pela paz, um Apelo que nasce do íntimo de mim mesmo! Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas naquele país atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa! Pensemos em quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Condeno com uma firmeza particular o uso das armas químicas! Ainda tenho gravadas na mente e no coração as imagens terríveis dos dias passados! Existe um juízo de Deus e também um juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar! O uso da violência nunca conduz à paz. Guerra chama mais guerra, violência chama mais violência.
Com todas as minhas forças, peço às partes envolvidas no conflito que escutem a voz da sua consciência, que não se fechem nos próprios interesses, mas que olhem para o outro como um irmão e que assumam com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação, superando o confronto cego. Com a mesma força, exorto também a Comunidade Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora, iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na negociação, para o bem de toda a população síria.
Que não se poupe nenhum esforço para garantir a ajuda humanitária às vítimas deste terrível conflito, particularmente os deslocados no país e os numerosos refugiados nos países vizinhos. Que os agentes humanitários, dedicados a aliviar os sofrimentos da população, tenham garantida a possibilidade de prestar a ajuda necessária.
O que podemos fazer pela paz no mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no amor (cf. Pacem in terris, [11 de abril de 1963]: AAS 55 [1963], 301-302).
Possa uma corrente de compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.
Repito em alta voz: não é a cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do diálogo: este é o único caminho para a paz.
Que o grito da paz se erga alto para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se deixem guiar pelo desejo de paz.
Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.
No dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz! Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum, organizem algum ato litúrgico por esta intenção.
Peçamos a Maria que nos ajude a responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!
 
Papa Francisco.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Juventude Missionária em Kamanongue

A juventude missionária de Kamanongue vem realizando diversas atividades nas aldeias da paróquia: catequese, evangelização e campanha de reconstrução das capelas.