segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mês Missionário

Intenção do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões


"Para que a celebração do Dia Mundial das Missões", de 23 deste mês de outubro, "faça crescer no Povo de Deus a paixão pela evangelização e o apoio à atividade missionária com a oração e a ajuda econômica às Igrejas mais pobres." Essa é a intenção missionária de Bento XVI para o mês de outubro. Trata-se de um tema, o da evangelização, ao qual o papa dedicou numerosos pronunciamentos.


O anúncio do Evangelho "é o serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade": é o que escreve o papa na mensagem para o próximo Dia Mundial das Missões. O Pontífice ressalta que a evangelização vivifica a Igreja e o seu espírito apostólico.

Por outro lado, Bento XVI sempre fez questão de precisar que "se não é animada pelo amor", a missão se reduz a atividade filantrópica. Para os cristãos vale, ao invés, a exortação do Apóstolo Paulo: "O amor de Cristo nos impele".

“Todo batizado pode assim cooperar para a missão de Jesus, que se resume nisto: levar a toda pessoa a boa notícia que "Deus é amor" e, justamente por isso, quer salvar o mundo." (Angelus, 22 de outubro de 2006).

O papa observa a urgência da evangelização para os homens do nosso tempo: que nenhum povo, são seus votos, seja privado da luz de Cristo. E isso, prossegue o pontífice, mesmo se na obra missionária se encontram mil dificuldades, até a disponibilidade "a dar a própria vida pelo nome de Cristo e por amor aos homens".

"Quem participa da missão de Cristo deve inevitavelmente enfrentar tribulações, contrastes e sofrimentos, porque se depara com as resistências e os poderes deste mundo. E nós, como o Apóstolo Paulo, não temos como armas nada mais que a Palavra de Cristo e a sua Cruz." (Discurso às Pontifícias Obras Missionárias, 21 de maio de 2010)

O Papa recorda, ainda, que todos os cristãos, não somente os missionários, existem "para mostrar Deus aos homens. E somente onde se vê Deus, a vida começa verdadeiramente". "Não há nada mais bonito" – dissera na missa de início do Pontificado – do que conhecer Cristo e "comunicar aos outros a amizade com Ele".

"A evangelização precisa de cristãos com os braços elevados a Deus no gesto da oração, de cristãos movidos pela consciência de que a conversão do mundo a Cristo não é produzida por nós, mas nos é concedida." (Discurso às Pontifícias Obras Missionárias, 21 de maio de 2010)

"Tudo na Igreja está a serviço da evangelização" – reitera – e "todo cristão deveria assumir como algo pessoal a urgência de trabalhar pela edificação do Reino de Deus". Mas sobre quais bases fundar a missão? O Papa indica na Palavra de Deus e nos Sacramentos os fundamentos sólidos da evangelização.

"Somente profundamente radicados em Cristo e em sua Palavra se é capaz de não ceder à tentação de reduzir a evangelização a um projeto somente humano, social, ocultando ou silenciando a dimensão transcendental da salvação oferecida por Deus em Cristo. É uma Palavra que deve ser testemunhada e proclamada explicitamente, porque sem um testemunho coerente ela se torna menos compreensível e crível." (Discurso às Pontifícias Obras Missionárias, 14 de maio de 2011).

Com Rádio Vaticano

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