União Internacional das Superioras Gerais se reúne em Aparecida
Por Tereza Albanez e Rosinha Martins
O Conselho de Delegadas da União Internacional das Superioras Gerais (UISG) está reunido em Aparecida- SP. O Conselho se reúne em diversos países e pela primeira se encontra no Brasil.
“O tema escolhido é “Jesus Transfigurado, um rosto que nos pôe a caminho e o lema “levantai-vos, não tenhais medo”.
Essa reflexão tem como objetivo situar os horizontes místico e profético e sensibilizar o nosso coração à realidade de tantos rostos desfigurados de nosso povo e perceber a situação da Vida Religiosa Consagrada hoje: seus desafios e suas esperanças, seus medos e suas alegrias, relatou Irmã Teresa Albanez, Superiora Geral da Congregação das Franciscanas Filhas da Divina Providencia e Secretária da União Superioras Gerais do Brasil(USGCB).
A reunião teve inicio na manhã desta segunda, 28, e continua até o próximo sábado,3 de dezembro, encerrando com a Celebração Eucarística com os romeiros de Aparecida, no Santuário Nacional às 18h.
Participam, Superioras Gerais, Delegadas das Constelações da União, vindos de diversos países entre eles, Coréia, Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Congo, Colômbia, Líbano, Austria, Honduras, Bélgica, Gana, Inglaterra, Brasil, Argentina, Africa do Sul, Camarões, Irlanda, Itália, União Soviética, Filipinas, Equador, Portugal, Honduras, India, Mali e Espanha.
Segundo Irmã Teresa Albanez, a União se organiza em Constelações por proximidades de países e línguas e o Brasil, por sua extensão, forma uma Constelação sem a participação de outros países. No mundo, a União é composta de 64 Constelações.
Na abertura a vice-presidente da União, Irmã Maria Soledad, saudou o grupo em nome da Presidente Irmã Mary Low Wirtz, fcjm. “Maria, nossa Mãe é uma figura plena de sentido em nosso caminho de obscuridade e incerteza.
A obscuridade tem suas riquezas, pois há coisas que só se aprende na obscuridade. Maria que levou Jesus, na obscuridade do seu ventre e nos fala da fecundidade da esperança e da espera do nascimento de uma nova vida. Caminhamos com esperança, meditando esse mistério num processo que se desenvolve atualmente em nossa vida”, afirmou.
Teve uma participação especial a Vida Religiosa do Brasil através da CRB Nacional – Conferência dos Religiosos do Brasil,representada pela Presidente Irmã Márian Ambrósio, Frei Rubens Nunes da Motta, Irmã Maria Antônia Mendes, Padre Plutarco Almeida, Irmã Maria das Graças Apolinário e Irmã Rosa Maria Martins Silva que apresentou a vida e missão da CRB a partir do Projeto trienal 2011- 2014:
a intercongregacionalidade que se concretiza na missão assumida com o povo haitiano, em Porto Príncipe, desde o terremoto de janeiro de 2010 que assolou o país;
os projetos de evangelização assumidos pela Vida Religiosa no Brasil, de modo especial na Amazônia;
o projeto Juventudes que provoca a Vida Religiosa a aproximar, escutar e contemplar os diferentes rostos jovens que se manifestam em nossa sociedade brasileira e consequentemente na Vida Religiosa;
O rosto multicural da Vida Religiosa, representada por Religiosos de várias etnias e regiões do Brasil.
O Conselho de Delegadas da União Internacional das Superioras Gerais (UISG) está reunido em Aparecida- SP. O Conselho se reúne em diversos países e pela primeira se encontra no Brasil.
“O tema escolhido é “Jesus Transfigurado, um rosto que nos pôe a caminho e o lema “levantai-vos, não tenhais medo”.
Essa reflexão tem como objetivo situar os horizontes místico e profético e sensibilizar o nosso coração à realidade de tantos rostos desfigurados de nosso povo e perceber a situação da Vida Religiosa Consagrada hoje: seus desafios e suas esperanças, seus medos e suas alegrias, relatou Irmã Teresa Albanez, Superiora Geral da Congregação das Franciscanas Filhas da Divina Providencia e Secretária da União Superioras Gerais do Brasil(USGCB).
A reunião teve inicio na manhã desta segunda, 28, e continua até o próximo sábado,3 de dezembro, encerrando com a Celebração Eucarística com os romeiros de Aparecida, no Santuário Nacional às 18h.
Participam, Superioras Gerais, Delegadas das Constelações da União, vindos de diversos países entre eles, Coréia, Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Congo, Colômbia, Líbano, Austria, Honduras, Bélgica, Gana, Inglaterra, Brasil, Argentina, Africa do Sul, Camarões, Irlanda, Itália, União Soviética, Filipinas, Equador, Portugal, Honduras, India, Mali e Espanha.
Segundo Irmã Teresa Albanez, a União se organiza em Constelações por proximidades de países e línguas e o Brasil, por sua extensão, forma uma Constelação sem a participação de outros países. No mundo, a União é composta de 64 Constelações.
Na abertura a vice-presidente da União, Irmã Maria Soledad, saudou o grupo em nome da Presidente Irmã Mary Low Wirtz, fcjm. “Maria, nossa Mãe é uma figura plena de sentido em nosso caminho de obscuridade e incerteza.
A obscuridade tem suas riquezas, pois há coisas que só se aprende na obscuridade. Maria que levou Jesus, na obscuridade do seu ventre e nos fala da fecundidade da esperança e da espera do nascimento de uma nova vida. Caminhamos com esperança, meditando esse mistério num processo que se desenvolve atualmente em nossa vida”, afirmou.
Teve uma participação especial a Vida Religiosa do Brasil através da CRB Nacional – Conferência dos Religiosos do Brasil,representada pela Presidente Irmã Márian Ambrósio, Frei Rubens Nunes da Motta, Irmã Maria Antônia Mendes, Padre Plutarco Almeida, Irmã Maria das Graças Apolinário e Irmã Rosa Maria Martins Silva que apresentou a vida e missão da CRB a partir do Projeto trienal 2011- 2014:
a intercongregacionalidade que se concretiza na missão assumida com o povo haitiano, em Porto Príncipe, desde o terremoto de janeiro de 2010 que assolou o país;
os projetos de evangelização assumidos pela Vida Religiosa no Brasil, de modo especial na Amazônia;
o projeto Juventudes que provoca a Vida Religiosa a aproximar, escutar e contemplar os diferentes rostos jovens que se manifestam em nossa sociedade brasileira e consequentemente na Vida Religiosa;
O rosto multicural da Vida Religiosa, representada por Religiosos de várias etnias e regiões do Brasil.
Superioras Gerais refletem sobre o rosto transfigurado de Jesus
Por Regina Pedro e Rosinha Martins
Na manha desta, terça, 29 as teólogas Lucia Weiler, idp e Vera Ivanise Bombonato, fsp, participaram como assessoras da Reunião do Conselho das Delegadas da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), refletindo o tema “Jesus transfigurado- o rosto que nos coloca a caminho. O evento acontece na cidade de Aparecida-SP e reúne religiosas de cerca de 30 países.
O tema foi tratado a partir do método ver, julgar e agir. Após introduzir o tema, Irmã Vera convidou o grupo a fazer um levantamento das situações nas quais se vê a presença do rosto desfigurado e os sinais da transfiguração, seja na sociedade como um todo, seja na Vida Consagrada, em todos os continentes.
Apesar da diversidade das realidades, apareceram convergências que chamaram a atenção de todas: na sociedade os sinais de desfiguração foram a realidade da migração com todo o contexto de desrespeito pela vida, exploração e injustiça. Ligado a isso, apareceu outro grito:o tráfico de pessoas que toca em particular, a realidade das mulheres. E os sinais de transfiguração são as alianças de solidariedade em nível internacional feita entre as diversas congregações para contrapor às alianças de morte; a solidariedade entre os pobres também foi vista como um sinal de transfiguração muito importante.
De acordo com o grupo, por mais doloroso que seja foi necessário trazer à tona os sinais de desfiguração presente na Vida Religiosa, entre eles ,a perda da paixão por Jesus, o aburguesamento e a depressão. Esses limites são contrapostos com sinais de vida, de esperança através do acompanhamento pessoal, do investimento numa vida de espiritualidade mais profunda, mais sólida e um compromisso renovado na opção radical a serviço dos mais pobres.
“Toda essa reflexão,” o ver” tem como objetivo nos sensibilizar sobre esta realidade e nos colocar a caminho, com os olhos fixos no rosto de Jesus transfigurado e caminhar com realismo cristão que reconhece que sombras e luzes fazem parte da nossa realidade, porém o mais importante é saber onde se encontra a fonte da vida, mesmo no meio da noite”, disse Irmã Lúcia Weiler.
As teólogas Lucia Weiler e Ver
Na manha desta, terça, 29 as teólogas Lucia Weiler, idp e Vera Ivanise Bombonato, fsp, participaram como assessoras da Reunião do Conselho das Delegadas da União Internacional das Superioras Gerais (UISG), refletindo o tema “Jesus transfigurado- o rosto que nos coloca a caminho. O evento acontece na cidade de Aparecida-SP e reúne religiosas de cerca de 30 países.
O tema foi tratado a partir do método ver, julgar e agir. Após introduzir o tema, Irmã Vera convidou o grupo a fazer um levantamento das situações nas quais se vê a presença do rosto desfigurado e os sinais da transfiguração, seja na sociedade como um todo, seja na Vida Consagrada, em todos os continentes.
Apesar da diversidade das realidades, apareceram convergências que chamaram a atenção de todas: na sociedade os sinais de desfiguração foram a realidade da migração com todo o contexto de desrespeito pela vida, exploração e injustiça. Ligado a isso, apareceu outro grito:o tráfico de pessoas que toca em particular, a realidade das mulheres. E os sinais de transfiguração são as alianças de solidariedade em nível internacional feita entre as diversas congregações para contrapor às alianças de morte; a solidariedade entre os pobres também foi vista como um sinal de transfiguração muito importante.
De acordo com o grupo, por mais doloroso que seja foi necessário trazer à tona os sinais de desfiguração presente na Vida Religiosa, entre eles ,a perda da paixão por Jesus, o aburguesamento e a depressão. Esses limites são contrapostos com sinais de vida, de esperança através do acompanhamento pessoal, do investimento numa vida de espiritualidade mais profunda, mais sólida e um compromisso renovado na opção radical a serviço dos mais pobres.
“Toda essa reflexão,” o ver” tem como objetivo nos sensibilizar sobre esta realidade e nos colocar a caminho, com os olhos fixos no rosto de Jesus transfigurado e caminhar com realismo cristão que reconhece que sombras e luzes fazem parte da nossa realidade, porém o mais importante é saber onde se encontra a fonte da vida, mesmo no meio da noite”, disse Irmã Lúcia Weiler.
As teólogas Lucia Weiler e Ver
Reunião das Delegadas da União Internacional das Superioras Gerais
“É o Pai quem transfigura Jesus e mostra a sua Glória, diz teóloga”
Delegadas da União Internacional de Superioras Gerais se encontram em Aparecida-SP, desde o último dia 27. O evento reúne cerca de 31 países e termina no próximo dia 03 com a celebração eucarística no Santuário de Aparecida.
Dois momentos marcaram as reflexões desta quarta, 30, que deram continuidade a metodologia ver, julgar e agir, sobre o tema Jesus transfigurado – rosto que nos põe a caminho.
Irmã Vera, após a introdução que retomava o caminho feito a partir do “ver a realidade”, fez uma iluminação bíblica que favorece o julgar, olhando para a realidade através da luz da transfiguração. Apresentou um quadro sinótico, mas se deteve no evangelho de Marcos.
Entre vários aspectos apresentados sobre o texto, destaca-se o significado da transfiguração de Jesus. A transfiguração, antes de mais nada, não significa uma demonstração do poder de Jesus. De fato, o evangelista usando o verbo na voz passiva, destaca que a transfiguração é uma ação de Deus Pai: é o Pai que transfigura Jesus e mostra a sua glória, justamente no momento no qual ele assume a nossa fraqueza e caminha para a cruz. Pensar que a transfiguração é obra do Pai convida a Vida Religiosa a assumir a dimensão contemplativa da existência e a acreditar que na sua situação de pobreza de cruz, a força e a glória de Deus se manifestam.
“Convidamos o grupo a se perguntar sobre alguns elementos importantes da transfiguração: como podemos ser rostos transfigurados de Deus no meio do povo; a decisão de Jesus de descer a montanha rumo a Jerusalém para entregar a vida, o outro como companheiro: Jesus não sobe a montanha sozinho, sobe com os outros; o universo todo presente na transfiguração, a nuvem como o divino presente, e junto a esta realidade“, relatou Irmã Vera Ivanise.
Irmã Vera Bombonato e Irmã Lúcia Weiler encerraram sua reflexão teológica, trazendo a imagem pescada da Santa de Aparecida, com a cabeça separada do corpo, lembrando que Maria se faz solidária com os rostos desfigurados de ontem e de hoje. As duas teólogas coroaram a santa após unir cabeça e corpo, lembrando que Maria, cuidada e vestida pelos pescadores, é aquela Mãe a qual os filhos querem bem vestida, ornada, coroada, bonita, merecedora de respeito e admiração porque é Mãe.
a Bombonato continuarão a reflexão sobre o tema a partir do julgar na manhã da quarta,30 para ajudar o grupo a buscar novas formas de seguir Jesus.
Delegadas da União Internacional de Superioras Gerais se encontram em Aparecida-SP, desde o último dia 27. O evento reúne cerca de 31 países e termina no próximo dia 03 com a celebração eucarística no Santuário de Aparecida.
Dois momentos marcaram as reflexões desta quarta, 30, que deram continuidade a metodologia ver, julgar e agir, sobre o tema Jesus transfigurado – rosto que nos põe a caminho.
Irmã Vera, após a introdução que retomava o caminho feito a partir do “ver a realidade”, fez uma iluminação bíblica que favorece o julgar, olhando para a realidade através da luz da transfiguração. Apresentou um quadro sinótico, mas se deteve no evangelho de Marcos.
Entre vários aspectos apresentados sobre o texto, destaca-se o significado da transfiguração de Jesus. A transfiguração, antes de mais nada, não significa uma demonstração do poder de Jesus. De fato, o evangelista usando o verbo na voz passiva, destaca que a transfiguração é uma ação de Deus Pai: é o Pai que transfigura Jesus e mostra a sua glória, justamente no momento no qual ele assume a nossa fraqueza e caminha para a cruz. Pensar que a transfiguração é obra do Pai convida a Vida Religiosa a assumir a dimensão contemplativa da existência e a acreditar que na sua situação de pobreza de cruz, a força e a glória de Deus se manifestam.
“Convidamos o grupo a se perguntar sobre alguns elementos importantes da transfiguração: como podemos ser rostos transfigurados de Deus no meio do povo; a decisão de Jesus de descer a montanha rumo a Jerusalém para entregar a vida, o outro como companheiro: Jesus não sobe a montanha sozinho, sobe com os outros; o universo todo presente na transfiguração, a nuvem como o divino presente, e junto a esta realidade“, relatou Irmã Vera Ivanise.
Irmã Vera Bombonato e Irmã Lúcia Weiler encerraram sua reflexão teológica, trazendo a imagem pescada da Santa de Aparecida, com a cabeça separada do corpo, lembrando que Maria se faz solidária com os rostos desfigurados de ontem e de hoje. As duas teólogas coroaram a santa após unir cabeça e corpo, lembrando que Maria, cuidada e vestida pelos pescadores, é aquela Mãe a qual os filhos querem bem vestida, ornada, coroada, bonita, merecedora de respeito e admiração porque é Mãe.
a Bombonato continuarão a reflexão sobre o tema a partir do julgar na manhã da quarta,30 para ajudar o grupo a buscar novas formas de seguir Jesus.
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